sábado, 9 de outubro de 2010

"Chaves" que ajudam conhecer a Bíblia

“Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para repreensão, para a correção, para a educação na justiça.” 2 Timóteo 3.16
Meu desejo neste comentário não é ofuscar a maravilha desta verdade de que “Toda Escritura é inspirada...”, mas ressaltar alguns pontos na própria Escritura que nos ajudam a “manejar (dividir) bem a Palavra da Verdade.” 2 Timóteo 2.15
1 - As sete festas de Jeová
Somente três das sete festas anuais de Jeová, de Levítico 23, serão conservadas:
A Páscoa, a Festa dos Pães Asmos, e a Festa dos Tabernáculos.
Não serão mantidas:
A Festa das Primícias e a Festa do Pentecostes (festas celebradas no primeiro dia da semana). Elas falam da dispensação cristã que não está conectada com a bênção terrenal de Israel.
Também não serão mais observadas:
A Festa das Trombetas e o Dia da Expiação, pois uma vez que o pecado de Israel, por haver se apartado do Senhor, estará julgado e confessado e eles restaurados à sua terra, o Senhor nunca mais trará à tona a questão da infidelidade do povo, que era o assunto para o qual essas festas apontavam. Tudo estará perdoado e esquecido para sempre. Ez 45.18-25; Zc 14.16.
Um detalhe...
O Milênio será como um longo dia sem noite. A luz da glória do Senhor será derramada da Jerusalém celestial com tamanho fulgor que mesmo a noite não será totalmente escura. A luz da Lua irá também brilhar tanto quanto o Sol. Zc 14.6,7; Is 4.5,6; 30.26; 60.19,20; Gn 2.1,2; Ap 21.23,24; Compare com Êx 13.21.
Haverá um sacrifício matinal perpétuo, como nos dias de outrora (Nm 28.3,4), mas não haverá o sacrifício da tarde, pois não haverá mais noite. Ez 46.13-15.

2 - As setenta semanas de Daniel
Para a cronologia do lapso de tempo entre o Velho Testamento e o Novo, nós temos que considerar as 70 semanas de Daniel 9.24.
Como uma destas “semanas” de anos se refere ao futuro, permanecem 69 “semanas”, quer dizer 483 anos, considerando “desde a saída da ordem para restaurar e edificar” não o templo, mas a cidade de “Jerusalém”. Permissão para fazer isto foi dada a Neemias por Artaxerxes 1 no vigésimo ano do seu reinado; o estado de desolação no qual Neemias achou a cidade na sua chegada é dado em consideráveis detalhes. Verso 26 de Daniel 9 mostra que as sessenta e nove semanas não terminam antes da manifestação do Messias para Israel (João 1.31), talvez nem mesmo antes da Sua morte, indo porem, até a destruição de Jerusalém.

3 - As parábolas de Mateus 13
Refere-se ao “reino dos céus”, é o terreno (a esfera) onde se encontram os que professam o Nome de Cristo, este terreno abrange os verdadeiros e os falsos.
Não é um tempo onde o julgamento do mal é realizado.
Não devemos confundir o “reino dos céus” com a “assembléia”, pois nela o mal deve ser julgado sempre.

4 - Cartas as “sete igrejas” de Apocalipse capítulos 2 e 3
Eram sete igrejas existentes na Ásia. Cada uma teve, particularmente, através das cartas do apóstolo João, suas reprovações e seus louvores e estas cartas foram escritas pelo apóstolo no mesmo período uma das outras.
Elas representam para nós “o tempo do testemunho do Senhor neste mundo”, e abrange o mesmo período da dispensação da graça.
Cada igreja refere-se a um tempo dentro deste período e elas devem ser consideradas pela mesma ordem que se encontram.